O que é Código GTIN? Tire todas as suas dúvidas

19 de dezembro de 2022
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O código GTIN – Global Trade Item Number – nada mais é do que a parte numérica do código de barras. Assim, ele é imprescindível para a validade do código de barras. Por isso, é importante que lojistas e demais pessoas que trabalham com a venda de produtos entendam mais sobre ele.

Hoje, vamos descomplicar essa sigla, explicando do que se trata, por que esse código é importante para o e-commerce, apresentar os diferentes tipos, como aderir e demais dúvidas sobre o assunto.

Continue a leitura e saiba mais detalhes sobre o código GTIN!

Afinal, o que é código GTIN?

GTIN é uma sigla para o termo em inglês Global Trade Item Number, que em português significa “Número Global do Item Comercial”. Dessa forma, o código serve para a identificação de produtos comercializados e se trata da parte numérica do código de barras.

Trata-se de um controle de identificação de produtos a nível global, criado e administrado pela GS1, uma associação sem fins lucrativos responsável por administrar padrões globais para comunicação empresarial. No Brasil, a administração fica por conta da GS1 Brasil.

O código é amplamente utilizado nas vendas no varejo físico e online, afinal, serve para a identificação dos itens e estabelece a singularidade dos produtos. Normalmente, o número é composto por 13 dígitos, mas há outros tipos com 8, 12 e 14 dígitos, conforme iremos explicar no próximo tópico.

Quais os tipos de GTIN?

São quatro os tipos de código GTIN, que são utilizados de acordo com a localização geográfica do produto e também do tamanho do pacote. Entenda as diferenças nas suas estruturas e entenda os principais usos de cada um:

GTIN-8

Possui 8 caracteres e é o antigo EAN/UCC-8. É um código derivado do GTIN-13, mas que passou a ser utilizado em pacotes pequenos, nos quais o código GTIN-13 era extenso demais para ser impresso.

O código GTIN-8 é iniciado pelo prefixo GS1 contendo de 2 a 3 dígitos, os quais representam o país de origem do produto. Então, há 4 ou 5 dígitos que referenciam o produto, além do checksum, o dígito de controle do produto.

GTIN-12

O antigo código UPC (Universal Product Number) hoje é chamado de GTIN-12. É o código mais utilizado em produtos dos Estados Unidos. O código é iniciado com 6 a 10 dígitos, que são o prefixo da empresa. Depois, o número do produto pode ter entre 1 e 5 dígitos. Por fim, há o dígito verificador, somando os 12 dígitos.

GTIN-13

É o código GTIN mais popular no Brasil. O prefixo pode conter entre 7 e 11 dígitos e é definido no momento de filiação da empresa à GS1 Brasil. Depois deles, há a numeração do item comercial, podendo ter entre 1 e 3 dígitos, de acordo com o prefixo e o dígito verificador.

GTIN-14

Também conhecido como ITG-14 (Interleaved to Five) ou DUN-14 (Distribution Unit Number). É utilizado na identificação de unidades logísticas dos produtos cadastrados com GTIN-13 E GTIN-12. Dessa forma, é um código utilizado com a finalidade de agrupamento de produtos similares.

Por que o código GTIN é importante para o e-commerce?

Empreendedores que possuem e-commerce conhecem a importância da precisão de dados sobre cada produto. Afinal, é preciso encontrá-los facilmente nos sites de busca ou então nos marketplaces. Para as lojas que vendem por diversos canais, é ainda mais importante ter esse controle por meio da identificação do produto.

Além disso, o código GTIN é um requisito obrigatório para vender em uma série de plataformas. No Google Shopping, por exemplo, é obrigatório desde 2016. A plataforma CNova também apresenta essa obrigatoriedade. Já a Amazon solicita que o código seja utilizado para que haja um controle maior dos produtos. Ou seja, empreendedores que desejam expandir suas atividades no e-commerce devem ser cadastrados.

Quais as vantagens?

Muito além da organização, o código GTIN é indispensável para os empreendedores que desejam expandir os seus negócios, diversificando as plataformas de atuação no e-commerce e, consequentemente, aumentar seus lucros. Por isso, conheça as vantagens em ter o código GTIN:

  • Seus clientes passam a ter mais facilidade para encontrar seus produtos em sites de busca e comparação de preços;
  • É um requisito obrigatório para ingressar em uma série de plataformas de vendas pela internet, como o Google Shopping e Amazon;
  • Mais precisão nos dados dos seus produtos;
  • Mais controle sobre seus produtos. Assim é possível, por exemplo, conhecer quais produtos saem mais e quais saem menos, o que facilita a tomada de decisão;
  • Aumento considerável nos lucros, já que permite a expansão dos negócios em novas plataformas.

Item obrigatório para a emissão de notas fiscais

Em setembro de 2022, passou a ser obrigatório o preenchimento do campo código GTIN ao emitir notas fiscais. Assim, sem a inserção do código correto, a nota poderá ser rejeitada pela SEFAZ. Essa medida busca a padronização e a possibilidade de rastreamento das operações comerciais por trás dos produtos, desde a matéria-prima até chegar ao consumidor final.

Por enquanto, a obrigatoriedade é para brinquedos, medicamentos e cigarros, mas a partir de junho de 2023 o preenchimento do GTIN passa a ser obrigatório na venda de qualquer produto, em todos os segmentos da economia.

Apesar da implementação em etapas, o melhor é se adiantar e já estar de acordo com a nova obrigatoriedade. Afinal, o não cumprimento da regra pode anular suas notas fiscais, o que é um problema e tanto para o seu negócio.

Seu emissor de notas já está pronto para o GTIN?

O que você, empreendedor, deve fazer neste momento é verificar se o seu emissor de notas já está preparado para o GTIN. Portanto, observe se ele já apresenta o campo específico para o preenchimento do código. Afinal, a preparação para se adequar às novas regras já começa agora.

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